sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mensagem directa para quem a encaixar


Uma das minhas características é que sou uma espécie de " mãe do mundo".


Ora o que é que isto quer dizer? quer dizer que nutro sentimentos de empatia para quem está frágil, carente ou triste. Fico aflita quando alguém me parece só e a sofrer com essa solidão ou alguma falta de afecto. De vez em quando debatemos os porquês desta minha necessidade de me dar aos outros, eu e o meu psicólogo.
Fácilmente faço amigos, sou directa q.b. , mas tentando respeitar as fragilidades de cada um de forma a não os magoar ainda mais, oiço, oiço muito e, se puder, ajudo com uma ou outra palavra de consolo.

Acresce a isto po facto de eu própria estar a passar por um momento de solidão a que não estava habituada.
Fruto da depressão ou do cansaço de me desenraizar constantemente, isolei-me no meu canto e tornei-me num bichinho de mato.

De vez em quando, lá faço o esforço de sair com a minha filha e os seus amigos, porque ela sente que esta minha clausura está a acabar comigo, e tenta animar-me.

Mas é muito raro, e claro, o meu conceito de diversão não coincide de todo com o dela.
Eu gosto de sair com alguém para conversar, sou um pouco séria de mais, acho que só brinco com as minhas desgraças mesmo, porque não gosto de me armar em desgraçadinha.
Quando ofereço o meu ombro amigo a quem reclama não ter amigos disponíveis para conversar, É TÃO SÓ ISSO! não será grande diversão, mas se calhar às vezes os jovens precisam de ter alguém com quem falar de outras coisas que não de copos e afins.
Uns terão pais com quem o façam, tios ou amigos mais velhos, outros não.

E é aqui que eu tento ajudar. Tenho amigos/as mais novos, muito mais novos para quem eu sou um pouco o pai ou a mãe com quem não conseguem dialogar.

É SÓ ISSO! e acho que é muito!

Também sei que pode parecer estranho, mas nem todas as pessoas, por enquanto, têm 2ªs intenções. EU NÃO TENHO!
O meu e-mail continua disponível e o meu ombro também, se precisares, ok?
BI -happy



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